terça-feira, 26 de abril de 2011

Bucetas de Fibonacci

Sempre tive uma tara inexplicável por bucetas. Ainda nem conseguia ejacular a já havia descoberto as maravilhas da masturbação assisindo aos programas infantis da minha época, em que apresentadoras de tanga cantavam e rebolavam músicas gemendo e mostrando aquela bunda e coxas perfumadas para mim, candidato a futuro adolescente.
A coisa toda melhorou quando ela se cercou de um harém de adolescentes loiras que balançavam também os seios e as bundas tornando toda minha infância um grande sonho erótico do qual nunca quis despertar. Ainda hoje, quando ouço aqueles sussurros e gemidos implorando por mim e mandando carícias e suplicas, o resultado é imediato.
Foi Leonardo Fibonacci que apresentou a nós ocidentais a equação que deriva da soma dos dois números imediatamente anteriores, com diversas aplicações no mundo das finanças, jogos e biologia. Foi um amigo biólogo quem me chamou a atenção para a dita fórmula, pois eu conhecia a sequencia mas jamais havia me antenado de como ela surgia.
Foi aí que entendi que as bucetas são também um acontecimento natural que segue a dita fórmula. Quanto mais bucetas você conhece, mais precisa conhecer, aumentando sua exposição de bucetas numa ordem igual a soma dos dois anos anteriores, o que faz com que a adolescência seja um período tão difícil onde a fórmula ainda engatinha em seus termos iniciais.
Mas logo isso é insuficiente e você precisa desenvolver novos usos e aplicações para a misteriosa maravilha da natureza que se apresenta diante de seus olhos e você precisa tocá-la, esticá-la, cheirá-la, lambê-la, esfregar seus corpo nos fluídos que de lá saem até que o cheiro se grude em você, liberando um estágio de excitação contínuo, como daquelas sessões de putaria infantil de seus primeiros anos, onde o desenho animado era intercalado com coxas roliças e bundas saltitantes.
Triste infância hoje, condenada aos canais de tevê a cabo onde nem mesmo se sabe qual animal deveria ser aquele desenho que aparece na tela. Tenho saudades do quáckula, do faísca e fumaça, dos herculóides, de Thundarr, o bárbaro, com as formas e decotes generosos da princesa Ariel, mas foram completamente fadados ao esquecimento ocm o surgimento da tecnologia superior de alternar desenhos com adolescentes sensuais.
Tenho certeza que um dia, quando a soma de todas as bucetas na terra alcançar o numero previsto através de um uso da sequencia de fibonacci, todas bucetas se desgrudarão dos corpos de suas donas e se unirão em uma fenomenal e gigantesca construção de carne, com bilhões de bucetas molhadas, raspadas ou peludas se grudando e pulsando, zunindo, emitindo o barulho ensurdecedor que marcará a evolução do ser humano para o próximo patamar evolutivo, como o monolito sentinela de 2001, uma ódisséia no espaço.
Por esse dia vivo meus últimos fôlegos, esperando a hora em que possa
contemplar aquela gigantesca e avassaladora obra natural, de onde escorrerá em cachoeira os humores vaginais que banharão a terra na construção de um novo mundo, não imaginado nem por coleridge em seu poema sobre Kublah Khan. Ó bucetão, nós morituros te saudamos!

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